Hábitos de vida saudáveis – com dieta nutricional adequada, prática de exercícios físicos, acompanhamento médico regular – são os ingredientes de sucesso para manter o corpo em equilíbrio. Esse seria o quadro ideal para uma população saudável, porém, o que se vê, na prática, é que as pessoas não conseguem ter essa disciplina e, com isso, aumentam os casos de doenças causadas pela obesidade. Entre os principais riscos do excesso de peso está o acúmulo de gordura no fígado, a chamada esteatose hepática.
Conforme dados da Academia Nacional de Medicina, a obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade e está relacionada a fatores metabólicos, genéticos, sedentarismo, hábitos alimentares, condições socioeconômicas e comportamentais. A obesidade tem, ainda, íntima relação com a prevalência do fígado gorduroso ou Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA), definida como um acúmulo de gordura no fígado superior a 5% da massa hepática.
A DHGNA é caracterizada por um espectro de lesões variando de esteatose hepática branda sem inflamação ou fibrose até Esteato-Hepatite Não Alcoólica (EHNA), que envolve mudanças inflamatórias hepáticas e morte de hepatócitos (apoptose) que conduzem à lesão hepática e fibrose. A progressão da EHNA resulta em cirrose hepática e carcinoma hepatocelular.
Além disso, o acúmulo de ácidos graxos no fígado prejudica a função da insulina, aumentando os níveis de glicose e triglicérides no sangue, piora da coagulação e inflamação, que favorecem o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral (derrame).
Eliminar a gordura abdominal, por meio de atividades aeróbicas e uma dieta alimentar equilibrada auxilia na redução dos depósitos de gordura no fígado. Uma das formas de detectar o problema é por meio do ultrassom abdominal, um dos exames mais procurados na Lamego Diagnósticos, por apresentar qualidade na imagem gerada, propiciando o diagnóstico preciso.
Fonte: Centro de Prevenção e Tratamento da Obesidade Einstein e Academia Nacional de Medicina.
